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Mecanismos de transparência e combate à corrupção de Minas Gerais são debatidos em evento em São Paulo

O governador Romeu Zema participou, nesta segunda-feira (31/7), em São Paulo, de debate sobre os dez anos da Lei Anticorrupção no Brasil, promovido pelo  Instituto de Ensino e Pesquisa pela Transparência Internacional (Insper). Hoje, Minas ocupa o primeiro lugar na Escala Brasil Transparente e o segundo no Índice de Transparência e Governança no ranking da Transparência Internacional Brasil.

Zema foi um dos convidados do painel “Próximos passos da Lei Anticorrupção no Âmbito Federal e nos Estados”, que também contou com a participação do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

O governador lembrou que várias frentes de trabalho foram iniciadas para que as recuperações econômica e de identidade do Estado, iniciadas em 2019, fossem alcançadas com mais agilidade. Segundo ele, uma das frentes foi o fortalecimento da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE).

“Dei total autonomia para que o controlador Rodrigo Fontenelle pudesse atuar. Desde então, passamos a ter um trabalho profissional e com maior abrangência possível, seja na administração direta, seja nas autarquias e estatais. Outro ponto foi agilidade nas ações disciplinares. Saímos da 20ª colocação no ranking de transparência para o primeiro lugar”, comemorou.

Zema disse, ainda, que o Governo de Minas está sempre em busca de novas ações para melhorar o grau de transparência do Estado. Segundo ele, os mecanismos de controle e governança dão maior eficiência à gestão – pública ou privada.

O chefe do Executivo mineiro também destacou o trabalho desenvolvido junto à Associação Mineira de Municípios (AMM) para que as prefeituras estejam munidas de ferramentas anticorrupção.

Resultados

Na atual gestão, cinco acordos de leniência foram celebrados no estado. Ao todo, foram ressarcidos R$ 406,3 milhões aos cofres públicos e investidos em políticas públicas nas áreas da Saúde e Educação, por exemplo.

Até o fim de 2022, 42 consultorias em gestão de riscos foram realizadas em 34 órgãos/entidades do Governo de Minas. Ao todo, 44 órgãos/entidades foram avaliados em relação a suas estruturas de controle interno com o objetivo de prevenir erros e corrupção.

Em Minas Gerais, 100% dos órgãos e entidades aderiram ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), sendo o Estado com maior índice de implementação. O programa visa promover a integridade e auxiliar no combate à corrupção nas organizações públicas.

Ainda em 2022, foi lançado o Plano Anticorrupção do Governo Executivo do Estado de Minas Gerais. Entre as ações estão quatro decretos estaduais que foram publicados para auxiliar no enfrentamento à corrupção no Estado. São eles: criação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, compromisso de Ajustamento Disciplinar, conflito de interesses no Estado e vedação do nepotismo na administração estadual.

Matéria originalmente publicada no site da Agência Minas.

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